segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Suplemento alimentar


Uma boa alimentação é de competência da educação. Pesquisas revelam a importância de se ter e fazer  uma alimentação saudável. São cuidados que se toma com o corpo e a mente. A busca da saúde perfeita tem trazido ao interesse de todos a busca de complementos e suplementos alimentares que tragam a saúde perfeita. A descoberta dos ômegas cujas pesquisas trazem ao conhecimento seus valores, enriquecem a educação e traz novas perspectivas à saúde do corpo e da mente.
O que são?
                                                   Ômega 3

Óleo Super Ômega-3  - Gordura polinsaturados (Ômega-3) de peixes de águas frias e azeite de oliva,  óleo de avestruz onde também é encontrado ômega 6,7 e 9. Favorece a formação do BOM colesterol.
Os ácidos graxos formam um conjunto vital para um corpo saudável. Esses nutrientes têm diversas funções: constituem a maior parte do envelope protetor ou membrana, que envolve as células; usados pelo corpo como importantes blocos formadores da gordura, necessária em quantidades apropriadas, para amortecimento e proteção dos órgãos internos e para nos mantermos aquecidos.
As pesquisas relacionam o consumo de ácidos graxos SATURADOS, encontrados predominantemente na gordura animal, com elevados níveis de colesterol no sangue e maior risco de ataques cardíacos, enquanto que a variedade INSATURADA, encontrada em óleos vegetais, tem o efeito oposto.
Investigações concluíram que certos nutrientes contidos nos óleos dos peixes e óleos do avestruz têm um papel especial na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, reduzindo os riscos de um ataque cardíaco. Esses nutrientes são referidos como Ômega-3 (ácido linolênico), um grupo de ácidos graxos polinsaturados, cuja obtenção é essencial, pelo fato do corpo não produzi-los.
Dois dos mais importantes são o EPA (Ácido Eicosapentaenóico) e o DHA (Ácido Docosahexaenóico), que não somente reduzem o risco de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas, mas conferem um grau de proteção, ajudando a manter as artérias limpas.
Pesquisas nos últimos 30 anos estabeleceram que outros ácidos graxos insaturados, conhecidos em conjunto como Ômega-6 (ácido linoléico) e Ômega 9 (ácido oléico), são substitutos dietéticos preferenciais das gorduras animais saturadas, devido ao efeito redutor de colesterol. Esses nutrientes encontram-se tipicamente em produtos vegetais, como azeite de oliva (monoinsaturados) e óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão - poliinsaturados) óleo de avestruz. Nos países mediterrâneos, onde o azeite de oliva é consumido amplamente, os cientistas encontraram taxas muito menores de doenças coronarianas ou câncer.
O  Ômega-3 (peixes de águas frias) com o Ômega-9 (azeite de oliva), proporcionando um suplemento seguro e balanceado, com o benefício de ambos, que pode reduzir favoravelmente os níveis de COLESTEROL e TRIGLICERÍDEOS no sangue.
No entanto, os benefícios do EPA E DHA não estão limitados ao sistema circulatório. Baixos níveis desses dois nutrientes podem provocar sérios problemas de saúde (distúrbios visuais, fraqueza muscular, problemas de pele, formigamento nos braços e pernas e mudanças comportamentais), pois são requeridos para funções do cérebro e da visão. Este produto pode auxiliar em doenças inflamatórias, tais como artrite e na pressão arterial.
                                                 O ômega 3 
Melhora a concentração 
Melhora a memória
Aumenta a motivação
Melhora as habilidades motoras
Aumenta a velocidade de reação
Neutraliza o stress
Previne as doenças degenerativas cerebrais
                                                 Ômega 6
O ômega 6 é o ácido linoléico, é um óleo que vale para diversas funções do organismo, como a produção de ácido aracdônico e prostaglandinas, que exercem diversos papéis de doenças crônicas. Minimiza a morte dos neurôneos (células nervosas) e ajuda na regeneração do tecido cerebral.
Protege os neurôneos com menos perda na região hipocampo ( área central que desempenha papel fundamental na memória e aprendizagem).
Promove saúde cardíaca, desenvolve e mantém as funções do sistema nervoso central.
São ácidos graxos, ajudam no desenvolvimento humano e por isso é importante o seu consumo como suplemento alimentar diário. Podemos encontrá-los nos cereais, peixes gordurosos, óleos vegetais e óleos de avestruz.
                                                Ômega 7
Ácido graxo (gordo). Ácido gordo são uma classe de ácidos gordos insaturados em que o sítio de insaturação é sete átomos de carbono a partir do fim da cadeia de carbono. Os dois mais comuns são os Ácidos Palmitoléicos ( anti-envelhecimento) e Ácido Vaccênico. Ricas fontes: óleo de macadâmia, óleo de espinheiro do mar e óleo do avestruz.
Nome comum                                                     Número lípito                                        Nome quimico 
                                                                          12: 1 (n-7)                                          Ácido 5 Dodecenoico
                                                                          14: 1 (n-7)                                         7 tetradecenóico ácido
Ácido Palmitoléico                                               16: 1 (n-7)                                         9 hexadecenóico ácido
Ácido Vacênico                                                   18: 1 (n-7)                                         11 decenóico ácido
Ácido Paulinic                                                     20: 1 (n-7)                                         13 eicosenóico ácido
                                                                         22:01(n-7)                                         15 docosenóico ácido
                                                                         24: 1 (n-7)                                         17 tetracosenóic ácido

* Anti-envelhecimento da pele compelxo
* Clinicamente comprovada biotina nutrientes ômega - 7, sílica líquido.
* Rejuvenesce: ômega 7, anti-envelhecimento promove benefícios a partir do ácido palmitoléico rara.
* Pele beleza e membrana suporte: projetado para abastecer, hidratar e restaurar.
* Apoia o corpo na produção do colágeno para a pele, cabelos e unhas fortes.
* Anti-idade sustentação da pele: hidratação ácido hialaurônico, CoQ10 antioxidante e Biotina.

Ômega-7 é um ácido graxo monoinsaturado, que está presente em todos os tecidos e é um componente natural da pele, desempenhando um papel importante na fisiologia da pele. ajuda a nutrir a pele e ajuda a pele a manter a sua estrutura normal da célula. tecidos delicados como a pele e as membranas que revestem o trato digestivo e urogenital, tem maior afinidade para os ácidos graxos.  
A sílica  é necessária para a integridade adequada da pele, ligamentos, tendões e ossos. Encontrados em altas concentrações na pele e cabelos, o silicone está envolvido na síntese do colágeno.
Hidratante ácido hilaurônico, mais CoQ10 super antioxidante.
àcido Palmitoléico ( ômega-7) componente essencial dos lipídeos cutâneos, que realça a função da barreira, almenta a maciez, possuindo também efeito calmante sobre a pele e atividade antimicrobiana.
Ácido insaturado raro ( ômega-7) é um componente dos lipídios da pele e fornece suporte à formação do tecido celular e promove a cicatrização de feridas. Como um importante fator para a barreira cutânea, o ômega 7 apresenta atividade antimicrobiana e tem efeito calmante e suavisante sobre a pele.

Gorduras insaturadas
Pesquisa realizada na Unicamp revelou que os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9 não apenas interrompem, mas também revertem o processo inflamatório causado por dietas ricas em gorduras saturadas numa região do cérebro chamada hipotálamo.
O hipotálamo é responsável pelo controle da fome e do gasto energético. O processo inflamatório ocasiona a perda deste controle neural e abre espaço para o desenvolvimento da obesidade.
Os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9 estão presentes, respectivamente, na semente de linhaça e no azeite de oliva.
O estudo revelou ainda, em descrição inédita na literatura, que o ômega-9, ao contrário do que se sabia até o momento, é mais potente em reverter essas condições do que o ômega-3, reconhecido como um clássico anti-inflamatório.
A pesquisa, que acaba de ganhar o primeiro lugar no Prêmio Henri Nestlé, certame nacional de grande impacto na área da nutrição, foi realizada por Dennys Esper Cintra, da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp em Limeira, e por Lício Velloso, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
Gorduras saturadas
Estudos recentes mostram que dietas ricas em gorduras saturadas - como as presentes nas carnes bovina e suína, e em seus derivados como leite, queijos e manteiga - lesionam o hipotálamo ao darem início a um tipo de inflamação local que acaba influenciando em seu funcionamento.
Esse processo inflamatório, quando prolongado, pode causar a morte de neurônios e, consequentemente, a perda deste controle neural. Uma vez inflamado, o hipotálamo perde parte de suas funções, ao ter reduzida a sua capacidade de "percepção" entre o momento de sinalizar para o organismo a estocagem ou a queima de energia.
Pesquisas anteriores do grupo haviam revelado que tal inflamação é desencadeada por um receptor do sistema imune denominado Toll-Like Receptor 4 (TLR4). Este receptor é capaz de reconhecer uma substância presente na parede celular de bactérias, e, quando ativado, produz citocinas que causam inflamação.
Demonstrou-se que essa substância presente na parede de bactérias também está presente nos alimentos ricos em gorduras saturadas. Quando consumidas em larga escala, como é o caso das dietas ocidentais, essas grandes quantidades de gordura são capazes de sensibilizar esses receptores, simulando uma infecção.
"Isso ocorre por todo o organismo, mas quando essas gorduras encontram esses receptores no hipotálamo, o estrago pode ser maior, pois é ali que se encontra a caixa-preta do nosso balanço energético" diz o pesquisador. Logo, algumas pessoas, quando expostas a dietas hipercalóricas, perdem gradativamente o controle da fome e passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas com o decorrer do tempo.
Ômega-3 e ômega-9
Os ensaios nutrigenômicos realizados por Cintra em modelos experimentais compararam a ação dos ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9 no hipotálamo de camundongos obesos e diabéticos e demonstrou que essas substâncias são capazes não apenas de atenuar a inflamação e restabelecer o processo de sinalização celular que controla o apetite como também de interromper os sinais de morte celular que vinham se instaurando.
Durante o tratamento com os ômegas, a sinalização da insulina e leptina (hormônios que indicam ao cérebro que há a presença de nutrientes e que está na hora de parar de comer) perdida em animais obesos e diabéticos foi restabelecida. Houve restauração de todo o perfil metabólico dos animais, culminando em perda de peso.
A pesquisa mostrou, no entanto, que para que os resultados sejam efetivamente alcançados é preciso uma ingestão contínua desses nutrientes, somada à descontinuidade da ingestão elevada de alimentos ricos em gordura saturada, ou seja, é preciso que haja uma reeducação alimentar, pois, uma vez interrompido o tratamento, os neurônios voltam a sofrer o processo de apoptose (morte celular).
Hipotálamo
No estudo, inicialmente, induziu-se a obesidade e diabetes nos animais, por meio da ingestão de uma dieta altamente calórica, rica em gorduras saturadas, bastante semelhante à consumida atualmente por populações ocidentais.
Numa segunda etapa, quando do início do tratamento, os animais foram distribuídos em grupos que receberam dietas acrescidas de ômega-3 ou ômega-9, em concentrações crescentes.
É sabido que a simples redução no consumo de gorduras saturadas já é o suficiente para a melhora no perfil metabólico em diversas espécies, inclusive em humanos.
Contudo, quando tais ácidos são ainda agregados à alimentação, os processos negativos gerados no hipotálamo pelo consumo crônico da gordura saturada melhoraram de forma exuberante. Houve recuperação do comportamento alimentar adequado, devido principalmente ao aumento na expressão de proteínas anti-inflamatórias e antiapoptóticas, além da redução significativa na expressão de marcadores pró-inflamatórios e pró-apoptóticos no hipotálamo dos camundongos.
Para confirmar a ação específica dos ácidos graxos ômega-3 e 9, os pesquisadores infundiram as substâncias diretamente no hipotálamo de animais obesos, e observaram redução imediata no consumo de alimentos. Após uma semana de infusão direta no hipotálamo, os animais já tinham perdido mais de 10% do seu peso corporal.
Gasto energético
Somado a estes fatores, ambos os experimentos demonstraram que a perda de peso não se deveu apenas à recuperação do controle nervoso da fome, mas também porque tais substâncias aumentaram o gasto energético dos animais.
Quando infundido diretamente no hipotálamo, ou mesmo quando consumidos por via oral, ambos, ômega 3 e 9, aumentam no tecido adiposo marrom a expressão de uma proteína chamada UCP-1, que é responsável pelo aumento do gasto energético. Com isso, a atividade das proteínas da via da insulina e da leptina foi restaurada. Os animais se tornaram muito mais tolerantes à glicose e também mais sensíveis às ações da insulina, antes prejudicada pela obesidade.
Outro fato surpreendente foi demonstrado nesse estudo. "Como dito anteriormente, os ômegas foram suplementados nas dietas em várias concentrações. A resposta mais interessante se demonstrou nos grupos que receberam as menores concentrações na dieta, tanto de ômega-3 quanto de ômega-9. Embora os animais diabéticos não tenham deixado de ser diabéticos, a glicemia foi reduzida de forma expressiva e se tornou controlável através apenas da alimentação nesses grupos", revelou Cintra.
O impacto da substituição dos ácidos graxos na variação do peso corporal foi dependente da composição, mas não do tipo de ácido graxo. "Observamos que quando os animais consumiam esses ácidos graxos, ou quando aplicávamos diretamente no hipotálamo, a inflamação era finalizada. Os sinais de insulina e leptina enviados pela periferia chegavam até o hipotálamo e cumpriam a obrigação deles informando ao organismo que já havia nutrientes em quantidade suficientes, e que a fome deveria desaparecer", explicou Cintra.
As concentrações testadas nas dietas correspondentes aos melhores resultados são quantidades passíveis de consumo no dia a dia, por meio de um acréscimo natural desses alimentos em nossas refeições diárias, sem a necessidade de suplementos alimentares. Alimentos como semente de linhaça marrom, óleo de soja, sardinha e canola apresentam custos razoáveis e também excelentes fontes de ômega-3. Da mesma forma, o azeite de oliva, óleo de soja, abacate e amendoim são fontes saudáveis de ômega-9.
Criação de novos neurônios
Além de mostrar que os ácidos graxos ômega-3 e ômega-9 são capazes de interromper os sinais de morte celular, inibir a inflamação e restabelecer a sinalização celular das vias da leptina e da insulina, o trabalho trouxe evidências de que esses ácidos podem desencadear também um estímulo à gênese de novos neurônios, num processo chamado de neurogênese.
A próxima empreitada será investigar a possibilidade dessa síntese de novos neurônios, e verificar se tais ácidos graxos possuem a capacidade de exercer plasticidade sobre os neurônios afetados de indivíduos obesos, revertendo assim o processo de morte instaurado pelos ácidos graxos saturados.
"Precisamos descobrir se essa plasticidade ocorre no local onde os neurônios foram mortos pelo excesso de gordura saturada. Ainda não sabemos até que ponto, e nem por que razão, mas o ômega-3 é capaz de estimular a multiplicação de neurônios.
O estudo indicou que o ômega-3 pode ter sido o responsável pela regeneração daqueles neurônios que já haviam morrido naquela região do hipotálamo. O próximo passo será descobrir se o ômega-3 é mesmo capaz de restabelecer os neurônios controladores da fome, e assim devolver ao indivíduo a capacidade perdida de controlar sua fome após ele ter-se tornado obeso", concluiu Cintra.
Morte dos neurônios
Isto torna o assunto em questão ainda mais delicado: como a morte dos neurônios pode ser irreversível - os estudos na área ainda são muito incipientes - a possibilidade de o vício ou a compulsão por comidas gordurosas e altamente calóricas acontecer pode ser ainda mais grave.
De acordo com Cintra, é preciso que cada vez mais políticas públicas de prevenção à obesidade sejam implantadas, e que haja todo um esforço de reeducação alimentar entre a população, desde a infância.
"Uma vez que a pessoa se torna obesa, fica difícil reverter o processo de obesidade, ou, ao menos, de devolvê-la o controle da fome. Mesmo com o enorme avanço da ciência, esta ainda se encontra de mãos atadas em relação à obesidade. Ainda não temos nenhuma saída satisfatória para a doença, por isso é tão importante a prevenção. O indivíduo não pode se tornar obeso, porque a partir desse momento ele pode estar entrando em um caminho sem volta", afirma Cintra.
Por esta razão, a melhor saída continua sendo, de acordo com cientistas e especialistas, investir em programas de conscientização, reeducação alimentar, e de estímulos às práticas de atividades físicas, para assim, tentar evitar que a obesidade atinja um patamar irreversível.
Ácido linoleico ômega-6 e ácido linolênico ômega-3 ácidos graxos polisaturados (PUFA) essenciais, componentes estruturais da parede celular e membranas, que auxiliam na regeneração cutânea e reforçam as funções da pele. Não são sintetizados pela pele e deve ser fornecido como nutriente. Eles  são precursores de inúmeros outros ácidos, sendo um dos mais importantes. Adicionalmente ômega 6 e 3 são componentes estruturais das paredes e membrana celular.